Pedofilia real e virtual
Reportagem da tv alemã sobre o Second Life.
Tem gente sendo investigada (na vida real) por suas ações pedófilas (na vida virtual do SL). São imagens de crianças que são abordadas por adultos e sofrem abuso sexual sem censura.
"Com os contatos feitos no site, Schader (o repórter) recebeu ofertas de pornografia infantil real. Um usuário chegou a lhe enviar fotos reais de crianças sendo abusadas.
Em outra cena chocante denunciada pelo programa, um grupo de usuários do Second Life assiste a seguidos estupros de uma menina virtual de 13 anos."
Pra ler a reportagem completa, clique aqui (BBC Brasil, em português).
Caso interesse: Second Life a um clique, aqui.
O vídeo da reportagem tá aí embaixo (em alemão, sem legendas, mas com imagens auto-explicativas).
Nada que não exista no mundo chamado real. A discussão é antiga, desde que o videogame apareceu com o joguinho de ping pong. E vai além, trazendo à tona assuntos tão diversos como legislação, impunidade, educação, exclusão social...
O ponto central é o Second Life como essência de uma terra sem leis nem freios sociais. Cada um pode ser o que quiser e puder. Consumo capitalista, fama, beleza, sucesso. Sexo, drogas e rock n'roll.
Seria o mundo real exatamente assim não fossem as regras "civilizadas"? Seria o Second Life "chato" e por consequência desabitado se tivesse regras?
Mas longe de mim dizer que um é muito diferente do outro. Pedofilia lá, pedofilia cá. Arrisco até o palpite de que lá, pelo menos, não temos crianças traumatizadas pela vida toda por conta de um adulto irresponsável, tarado e impune.
Arrumemos o mundo real, primeiro, pra depois cobrar alguma coisa do virtual. Se aqui for bacana, pra que ir pra lá? Punição aqui, e não lá. Não acredito em sofrimento pós morte, assim como não há sofrimento no virtual. É aqui que o bicho pega.
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