quinta-feira, 5 de abril de 2007

Viva o turismo sexual

O assunto já mexe comigo de um jeito diferente faz um bom tempo. Mas agora, aproveitando que temos uma sexóloga no governo comandando o Ministério do Turismo, acho que é o momento de tocar (ui) no assunto.

Não entendo os motivos de quem é contra o turismo sexual. Viajar em busca de sexo, pagando por isso, só traz benefícios: a quem paga, a quem recebe, a quem ganha indiretamente com isso...

A mente pequena do brasileiro pequeno (e alguns grandes formadores de opinião) transforma turismo sexual em pedofilia, em sem-vergonhice, em pecado.
Uma coisa é diferente da outra.

Turismo sexual é o grande negócio do Brasil, isso ninguém pode negar. Dizer que os gringos vem ao Brasil pra ver praia, carnaval, futebol... que nada, isso é só o tempero. Eles aparecem aqui porque tudo é barato, inclusive e principalmente as putas. E são putas de respeito, aliás.

Agora, transar com menores que são aliciadas por malandros, isso é crime. Aliciar menores pra fazer sexo é crime. Mas, como com todos os outros crimes cometidos no Brasil (tanto por gringos quanto por brasileiros), a punição é financeiramente seletiva.

Falar mal do turismo sexual é falar mal do que sustenta o turismo em geral no Brasil! É dar um tiro no próprio bolso (acertando o pênis)!

Turismo sexual deve ser estimulado (hmmm)!! Atualizando cadastro de prostitutas e prostíbulos; Dando saúde e informação para garotas de programa; Criando um sistema aberto de serviços.

Pra que ficar se enganando? Fingir que não existem puteiros? Porque não assumir?

"Nossas putas não transmitem doenças!" "Venha transar e não seja roubado!" "Pagando bem, que mal tem?" "Saia do armário: venha fazer sexo no Brasil!" - uma campanha do Ministério do Turismo, Governo Federal, trabalhando para você!

(clique aqui, pra matéria da revista Marie Claire, que desencadeou esse texto aí em cima...)

Chega de tirar dinheiro do povo. Vamos tirar dinheiro dos gringos. E, o que é melhor: honestamente. Dinheiro suado, e não necessariamente mamado.

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